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Capítulo 2

Thiago Lima


Subcomandante Marcos


(Original em espanhol)


O perigo d@s diferentes está
em logo parecerem-se muito entre si.”
Dom Durito da Lacondona


A luta das mulheres, do centro à periferia? Se antes falamos que no pensamento de cima existia um abismo entre teoria e realidade e da concomitante bulimia[1] teórica que virou moda em uma parte da intelectualidade progressista, agora queremos nos deter nesse ponto da geografia pretensamente científica que é o centro onde a pedra conceitual, quer dizer, a moda intelectual, cai e se iniciam as ondas que afetam a periferia.


Acontece que essas teorias e práticas surgidas no centro, se estendem até a periferia não só afetando os pensamentos e práticas nesses lugares, mas também, e, sobretudo, impondo-se como verdade e modelo a seguir.


Já se falou do surgimento de novos atores ou sujeitos sociais, e se mencionou as mulheres, jovens e outros amores. Pois bem, sobre estes “novos” protagonistas da história cotidiana, surgem novas elaborações teóricas que, sempre no centro emissor, se traduzem em práticas políticas e organizativas.


No caso da luta de gênero, ou mais especificamente, no feminismo, sucede o mesmo. Em uma das metrópoles surge uma concepção do que é, de seu caráter, de seu objetivo, de suas formas, de seu destino. Daí se exporta a pontos da periferia, que por sua vez, são centros de outras periferias.


Este translado não se dá sem os problemas e “engarrafamentos” próprios das distintas geografias.


Tampouco se dá, paradoxalmente, em termos de equidade. E digo “paradoxalmente” porque um dos riscos essenciais das lutas é sua demanda de equidade, de equidade de gênero.


Espero que as companheiras e companheiros que levantam esta luta, e que estão me escutando ou lendo, desculpem o reducionismo e simplismo com que estou tocando este ponto. Não que eu queira salvar meu machismo, tão natural e espontâneo, na verdade, é porque não estamos pensando, na hora em que tratamos disto, nos esforços que levam adiante. Não dizemos que seus projetos não sejam questionáveis.


O são e em mais de um aspecto, mas estamos falando de outra luta de gênero, de outro feminismo: o que vem de cima, do centro à periferia.


Nos próximos dias, as mulheres zapatistas celebrarão um encontro onde sua experiência e palavra terão um espaço exclusivo, assim não me aprofundarei mais neste tema. Contudo, quero contar-lhes a breve história de um desencontro.


Nos primeiros meses posteriores ao início de nosso levante, um grupo de feministas (assim se autodenominaram) chegaram a algumas das comunidades zapatistas.


Não, não chegaram a perguntar, a escutar, a conhecer, a respeitar. Chegaram falando o que as mulheres zapatistas deviam fazer, chegaram a libertá-las da opressão dos machos zapatistas (começando, evidentemente, por libertá-las do Sup), a dizê-las quais eram seis direitos, a mandar portanto.


Cortejaram quem consideravam as chefas (por certo, com métodos muito masculinos, diga-se de passagem). Através delas tentaram impor, de fora, na forma e conteúdo, uma luta de gênero que sequer se detiveram em averiguar se existia ou não e em que grau nas comunidades indígenas zapatistas.


Nem sequer pararam para ver se as haviam escutado e entendido. Não, sua missão “libertadora” estava cumprida. Voltaram a suas metrópoles, escreveram artigos para periódicos e revistas, publicaram livros, viajaram com despesas pagas ao estrangeiro dando conferências, tiveram cargos governamentais, etc.


Não vamos questionar isto, cada um consegue suas férias como pode. Só queremos recordar que não fizeram coisa alguma nas comunidades nem trouxeram benefícios algum às mulheres.


Este desencontro inicial marcou a relação posterior entre as mulheres zapatistas e as feministas, e levou a uma confrontação dissimulada que, claramente, as feministas imputaram ao machismo vertical e militarista do EZLN. Isto chegou até o ponto em que um grupo de Comandantas se negou a um projeto sobre direitos da mulher. Acontece que queriam dar uns cursos, planejados por cidadãs, ministrados por cidadãs e avaliados por cidadãs. As companheiras se opuseram, queriam ser elas quem decidissem os conteúdos, quem ministrassem o curso, quem avaliassem os resultados e o que seguia.


O resultado vocês poderão conhecer ao assistir ao Caracol da Garrucha[2] e escutarem, dos próprios lábios das zapatistas, essas e outras histórias. Talvez lhes ajudassem a entender melhor, levar a disposição e o ânimo de compreender. Talvez, como Sylvia Marcos[3] no Israel das beduínas, entenderiam que as zapatistas, como muitas mulheres em muitos cantos do mundo, transgridem as regras sem descartar sua cultura, se rebelam como mulheres, mas sem deixar de ser indígenas e também, não há como esquecer, sem deixar de ser zapatistas.


Faz uns anos, uma jornalista me contou que havia encontrado na estrada uma senhora zapatista e lhe havia dado “aventón[4] até o povoado. “Andava com uniforme ou calça ou botas?”, lhe perguntei preocupado. O jornalista me esclareceu: “Não, carregava água, camisa bordada e estava descalça. Ainda levava seu filho carregado no rebuço”. “Como supôs então que era zapatista?”, lhe insisti. O jornalista me respondeu com naturalidade: “é fácil, as zapatistas param diferente, caminham diferente, olham diferente”. “Como?”, reiterei. “Pois como zapatistas”, disse o jornalista e sacou sua gravadora para perguntar-me sobre a proposta de diálogo do governo, as próximas eleições, os livros que tenho lido e outras coisas igualmente absurdas.


Contudo é necessário assinalar que esta distância tem diminuído graças ao trabalho e compreensão de nossas companheiras feministas da Outra Campanha[5], particularmente e de maneira destacada, nossas companheiras da Outra Jovel[6].


Segundo minha visão machista, em ambos os lugares tem se entendido a diferença entre umas e outras e, por tanto, tem iniciado um reconhecimento mutuo que acabará em algo muito diferente, que seguramente poderá abalar não só o sistema patriarcal em seu conjunto, mas também quem apenas está entendendo a força e o poder dessa diferença, e que nos leva a repetir, ainda que com outro sentido, o “Vive le difference”, viva a diferença!


Dessa tensão que, paulatinamente, se converte em liga e ponte, resultará um novo calendário em uma nova geografia. Um e uma onde a mulher, em sua igualdade e em sua diferença, tenha o lugar que conquiste nessa sua luta, a mais pesada, a mais completa e a mais contínua de todas as lutas anti-sistêmica.


Nossos maiores sábios contam que os primeiros deuses, os que fizeram o mundo, fizeram a cor amarelo a partir do riso das meninas e dos meninos. Recordando isto, decidimos contar-lhes um conto para menores de idade, mas que os maiores terão de escutar porque... porque... bem, porque seria muito ruim que estes saíssem antes que terminasse esta sessão do colóquio.


Agora, se forem sair, eu peço que não sejam baixos e o façam com discrição para que os organizadores não se constranjam. Bem, para os que ficam, aqui está o conto...


Anteriormente contei isto, assim somente repetirei brevemente a história de Dezembro. Ela era uma menina, assim, pequenina. Nasceu no mês de novembro e, como seus pais só falavam língua indígena, fizeram uma confusão quando foram registrá-la. O tabelião perguntava atropeladamente onde nasceu, quando nasceu, em que mês estamos (é que andava meio complicado) e coisas assim. Sua mãe estava apenas para responder o mês em que estávamos, quando o do registro civil voltou a perguntar como iam chamá-la. “Dezembro”, escutou o tabelião e, se pois a escangalhar Roma, porque quando se deram conta já era complicado trocar os papéis. Assim que “Dezembro” se passou a chamar esta menina que nasceu em novembro. Segundo os usos e costumes dos adultos, quando brigam com uma menina ou menino, não se lembram de seus nomes, e começam a dizer vários nomes até que acertam. No caso de Dezembro, as brigas eram menos rigorosas, porque a mãe começava por Janeiro, e quando chegava a Dezembro já havia esquecido por que estava a brigar com a menina.


Em outra história, agora já mais velha, Dezembro conheceu uma coruja e se faz amiga dela. Então, resolveu o desafio da flauta de brinquedo e não me lembro que outras travessuras a mais fizeram.


Pois bem, aqui vai...


Dezembro e a história do livro sem mãos

Uma tarde, quase noite, como esta que anuncia chuva de luzes, andava Dezembro caminhando normalmente. Por acaso estava pensando em nada, só caminhava pegando pedrinhas e raminhos, e pendurava as pedrinhas em uma árvore, e amontoava as raminhas em um lado do caminho, e lhes colocavam nomes: esse era uma “árvore de pedras” e aquele era uma “montanha de ramas”. Ou seja, como quem diz, Dezembro não só mexia com seus pensamentos, mas também mexia com o mundo.


Tinha, além disso, uns lápis de cor que não sabia quem a havia presenteado. Assim, quando não estava pendurando pedras e amontoando ramas, Dezembro sacava os lápis de sua morraleta e começava a pintar com as cores que estivessem em sua mão. Bem, pois acontece que assim andava Dezembro, cantando uma canção ao ritmo de corrido-cumbia-ranchera-norteña, quando zaz!, ali estava parado, no meio do caminho, um livro.


Dezembro se pôs contente. Sacou suas cores e foi muito decidida a agarrar o livro para enchê-lo de raions, bolinhas, palitos e até um garrancho que se supõe, seria o retrato falado da Panfililla, que assim chamava sua cadelinha que era muito mais sua mulinha (sem ofender as presentes).


Dezembro já se cercava do livro que estava no meio do caminho, já imaginava que a Junta de Bom Governo lhe dava permissão para pintar um mural na parede da escola autônoma, já se via pedindo a uma senhora sociedade civil que lhe tomara a foto dela com a Panfililla, paradas junto ao mural, e já pensava que se por acaso não se parecesse com a Panfililla a pintura do mural, aí mesmo pintava as correções. Não na parede da escola, mas no corpo da Panfililla, obviamente.


Tudo isto ia pensando Dezembro quando, ao acercar-se de tomar o livro com suas mãos, zas!, o livro abriu suas capa e começou a voar. “Ora!”, disse Dezembro com um tom que não deixava dúvida de sua origem plebéia, “este livro voa”. O livro flutuou uns metros e pousou mais adiante, no meio do caminho. Dezembro correu para agarrar o livro, mas antes de chagar, ele voltou a voar.

Dezembro pensou então que o livro queria jogar e também se pôs a jogar. Assim andava a menina correndo de um lado ao outro com o livro voador e, entretanto, a Panfililla já havia engolido meia dezena de pedras e duas dezenas de ramas, e havia feito uma tiragem, fazendo a digestão e, além disso, movendo as orelhas de um lado ao outro, segundo corria a Dezembro atrás do livro.


Aí tardaram, mas chegou o momento em que Dezembro se cansou e parou muito esgotada, estirada ao lado de Panfililla. “E agora o que fazemos Panfililla?”, perguntou Dezembro.


E a Panfililla, além disso, moveu a orelha, porque, todavia, estava tratando de digerir uma pedra de âmbar e não podia resmungar. “Já tenho uma idéia”, disse Dezembro, “vou buscar o senhor Coruja e vou perguntar a ele”.


A Panfililla moveu as orelhas como se estivesse dizendo “vá, eu te espero aqui”, enquanto isso olhava que, contudo, lhe faltava a metade do montinho de ramas para devorar.


Assim Dezembro foi visitar seu amigo Coruja. O encontrou sentado em cima de sua árvore, vendo uma revista com garotas nuas. Aqui o Coruja interrompe o conto e esclarece ao respeitável público:


Não acreditem no Sup, não era uma revista de garotas nuas, era um folheto de lingerie, de Victoria Secrets, diga-se de passagem. Não é o mesmo”.


Bem, pois o Coruja estava vendo uma revista de garotas semi-nuas quando chegou Dezembro e aí no mais, sem anestesia e sem dizer água vá, soltou:


Oi senhor Coruja, por que existem livros que vuam”.[7]


Se diz ‘''voam'’ e não ‘vuam’'''”, corrigiu o senhor Coruja, e continuou: “E não, os livros não voam. Os livros estão nas livrarias, nas bibliotecas, nos gabinetes dos cientistas, quando não são comprados nas mesas fora dos colóquios”.


Existe um que voa”, contestou Dezembro, e em seguida lhe contou o que havia passado antes com o livro voador. O senhor Coruja fechou seu folheto de garotas em roupas de baixo, claro, não sem antes marcar a página em que havia fechado, e disse muito decidido:“Muito bem, vamos investigar, no mais me aguarde um momento porque tenho que por uma roupa adequada”.


Bom”, disse Dezembro e enquanto esperava o senhor Coruja, se pôs a colocar nas ramas das árvores algumas pedras que conseguiu resgatar da gula da Panfililla.


O senhor Coruja, enquanto isso, abriu um gigantesco baú e começou a procurar, murmurando: “mmh... chicote, não... cinta-liga, tão pouco...narguilé, menos... mmh... aqui está!”, exclamou prontamente o senhor Coruja e sacou uma máscara negra.


A vestiu e, tomando um cachimbo, se dirigiu a Dezembro e a perguntou: “Bem, o que te parece meu disfarce?


Dezembro olhou estranhada e, depois de um momento, disse: “de que está disfarçado?


Como de que? Pois de subcomandante! Se o livro me ver como coruja, não irá me deixar aproximar sequer, porque as corujas gostam de muitos livros, já os subcomandantes não os usam nem para nivelar mesas”.


Aqui o Sup interrompe para esclarecer ao respeitável: “Não acreditem no senhor Coruja, os subcomandantes usam os livros, as vezes, quando a lenha não pega...” Ejem, ejem.


Bom, pois lhes dizia que Dezembro e o senhor Coruja disfarçado de subcomandante, desceram da árvore e se dirigiram aonde a menina havia deixado a Panfililla esperando-lhe.


Quando chegaram onde estava a cachorrinha, a encontraram tratando, simultaneamente, de roer a metade de um chinelo e de digerir a outra metade.


Minhas pantufas totalmente Palácio!”, exclamou escandalizado o senhor Coruja e começou a lutar com a Panfililla, tratando de pegar a metade da pantufa que, ainda, era a metade de adiante, ou seja, que, contudo, podia passar como uma pantufa versão minimalista.


Dezembro o ajudou, e algo lhe disse ao ouvido, bem... à orelha de Panfililla que esta imediatamente soltou a metade dianteira da pantufa do senhor Coruja.


“Uff!”, suspirou aliviado o senhor Coruja e, enquanto fazia a análise dos danos, perguntou a Dezembro:


O que disseste para que ela soltasse?


Dezembro contestou sem alterar-se: “Que ia dar a metade da outra pantufa”.


Que?”, gritou o senhor Coruja. “Minhas pantufas, meu bem nobre, meu prestígio, meu status intelectual...!” Nisso, zas!, Dezembro descobriu, próximo de onde estava, o livro voador.


Aí está”, gritou Dezembro ao senhor Coruja.


O Senhor Coruja se acomodou como pode na máscara, acendeu o cachimbo e disse a Dezembro:


Tu me esperes aqui, vou investigar”.


Chegou o senhor Coruja até onde estava o livro voador, que não o reconhecia por seu disfarce de subcomandante.


Como é sabido, os livros contam aos subcomandantes até o que não vem escrito neles, assim que começaram a conversar


Dezembro já estava quase dormindo quando o senhor Coruja regressou e disse:


Lá está. O mistério está resolvido”.


Que passou?”, perguntou Dezembro bocejando.


Elementar, minha queria Dezembro. Se trata, simples e simplesmente, de um caso extremo de ‘livro sem mãos’”, disse o senhor Coruja.


Livro sem mãos? O que é isso?”, perguntou Dezembro.


Pois é um livro que não quer estar em uma estante de livraria ou biblioteca, ou em um gabinete, ou arrumado em um canto, ou nivelando uma mesa. É um livro que quer estar nas mãos de alguém. Que o leia, que o escreva, que o pinte, que o queira”, explicou o senhor Coruja.


Eu!”, disse Dezembro alegremente.


Estás segura? Um livro não é qualquer coisa, não é como um dinossauro come-pantufas”, disse o senhor Coruja enquanto olhava com rancor para Panfililla, que já estava mordiscando o cachimbo do disfarce de Sup do senhor Coruja.


Não é dinossauro, é dinossaura, e sim, eu estou segura”, respondeu decidida Dezembro.


Bom, prova para ver se convence a ele”, disse o senhor Coruja enquanto tratava de arrebatar o cachimbo de Panfililla.


E como faço?”, perguntou Dezembro.


Muito simples, aproxime-te, mas não muito e estende tuas mãozinhas. Se te aceita, então ele irá até você”, lhe indicou o senhor Coruja.


Sai”, disse a Panfililla, perdão, a Dezembro. Limpou as mãos na água porque se recordou que não as havia lavado, se aproximou pouco a pouco do livro voador e, quando acreditou estar suficientemente perto para que o livro viesse sem se espantar, estendeu suas mãozinhas. O livro abriu então suas capas, como para voltar a voar, mas duvidou.


Dezembro estendeu mais suas mãozinhas e disse:


Vem, vem, vem


O livro começou então a voar, mas no lugar de afastar-se, foi pousar nas mãozinhas de Dezembro.


A menina se pôs toda contente e abraçou o livro contra seu peito, tanto que o livro soltou um peidinho: prttt.


O senhor Coruja aplaudiu satisfeito e a Panfililla não latiu, mas arrotou com aroma de pantufa mal digerida.


O senhor Coruja foi então continuar vendo as garotas... perdão, a ler e estudar muito.


Dezembro se pôs a colorir o livro com seus lápis e não viveram muito felizes porque, por um descuido, a Pandililla rasgou a contracapa, o índice, os anexos e sete pés de página.


Tan- tan.


Moral: não deixem nada ao alcance das cachorrinhas, podem ser dinossauras disfarçadas. E já, espero que Daniel Viglietti se faça ouvir esta comunicação tão pouco séria, e que as meninas recordem... para sempre jamais. Gracias.

Participações de Sylvia Marcos, de Gustavo Esteva e do Subcomandante Insurgente Marcos
Conferência coletiva do dia 13 de dezembro à 7:00
Primeiro Colóquio Internacional in memorian Andrés Aubry
San Critóbal de Las Casas, Chiapas, México.

Referências

  1. Sensação constante de fome.
  2. Referencia ao encontro realizado no final de dezembro voltado para as mulheres Zapatistas em Caracol da Garrucha, Município Autônomo Rebelde Zapatista de Francisco Gómez, Zona Selva-Tzeltal.
  3. Antropóloga, escreve sobre a história da psiquiatria, medicina e da mulher na cultura popular pré-hispânico e contemporânea do México.Tem como preocupação a recuperação das práticas tradicionais de saúde das mulheres indígenas mexicanas. Foi diretora do Centro de Investigação Psychoethnological de Cuernavaca, México. (N.T.)
  4. Carona
  5. Outra Campanha é o nome de uma iniciativa política de independentes e partidários da participação popular impulsionada pelo EZLN e o movimento Zapatista dentro do México.
  6. Algo como a Outra Campanha dentro do território de Chiapas.
  7. No original trata-se propositadamente de um erro na conjugação ou pronuncia do verbo voar. Em original o termo é “volan”.


Nem o centro e nem a periferia
Acima, pensar o Branco - a geografia e o calendário da teoria Escutar o amarelo - a geografia e o calendário da diferença Tocar o verde - a geografia e o calendário da destruição
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